é disto que eu vivo, é disto que eu me alimento. não me perguntem se isto me faz bem ou se me faz mal, não faz um e não faz outro. eu não posso dizer que me sinto mal perto de você, ao contrário disso tudo, eu me sinto ótimo. pra que disfarçar tudo, se a você mesmo não consegue mais esconder isso? não me pergunte como isso surgiu, ao menos nem eu sei, como irei explicar? só sei que queria que isso durasse um bom tempo, mas que durasse até o infinito. o sentimento do amor não-correspondido é diferente, íntimo, impiedoso. é como jogar uma bola para o céu e ela, desafiando a gravidade, desaparecer. e é impossível não ficar ali esperando ela voltar. mas felizmente esse amor que eu dou eu recebo bem, e mesmo que não fosse, eu desafiaria o mundo para ao menos te ver dando um belo sorriso, porque sua seu sorriso é o meu sorriso.
me Preciso de voltar!Mesmo depois de conhecer vários e novos sorrisos, eu ainda prefiro o seu
Não custumo mais pensar em mim, não sei mais quem sou, preciso refletir em meus caminhos, posso tá vivendo outra vida, mais por meu bem estar. me Preciso de voltar!
Você conhece essas queixas, e eu não peço nenhuma palavra de consolo sobre elas. Tá tudo bem assim. Só que me rouba o sentido — entende? — ou a ilusão de sentido que quero ter da vida, e que é essencial para a minha sobrevivência. Não faz sentido ouvir esse não. Ou eu não estou vendo — agora — esse sentido? Pode ser. Mas eu tinha/tenho tanta sede dele.
Caio Fernando Abreu
“[...] deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim — e eu não tenho a menor idéia do que você pensa a respeito[...]“
...Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.